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19 de Abril de 2024

E Temer falou sem temer: 'Ninguém resiste mais três anos e meio com uma popularidade tão baixa'

'A crise é realmente grave'. Novamente o Temer dispara sem temer. Temamos e tremamos, nós!

Publicado por Fátima Burégio
há 9 anos

O vice-presidente Michel Temer reconheceu nesta quinta-feira, 03 em encontro com empresários e ativistas de oposição à presidente Dilma Rousseff em São Paulo, que será difícil a petista concluir o mandato se a situação econômica e política do País não melhorar até meados do ano que vem. "Hoje o índice (de popularidade) é realmente muito baixo.

Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo" , avaliou. "Se continuar assim 7% de popularidade, de fato fica difícil passar de três anos." Temer foi questionado pelos participantes do encontro sobre os cenários que podem levar ao impeachment. O vice procurou mostrar lealdade ao governo e disse que Dilma "não é de renunciar". O peemedebista chegou a fazer graça com o risco de cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)."Espero que o governo vá até 2018. A hipótese de cassação pelo TSE eu nem discuto. As instituições têm que funcionar normalmente" , afirmou. "Se o TSE cassar a chapa, acabou. Eu vou para casa feliz da vida." Diante da reação do público, de cerca de 50 pessoas, fez uma retificação: "Não sei se feliz ou não, cada um tem a sua avaliação".

O vice não disfarçou a irritação na resposta. "Em momento nenhum eu agi de maneira oportunista. Muitas vezes dizem: 'O Temer quer assumir a Presidência'. Mas eu não movo uma palha, porque aí sim eu seria oportunista."O vice também falou sobre a tentativa frustrada do governo de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira."Talvez, se não fosse a minha posição na semana passada na CPMF, o Orçamento não viria com déficit. Mas eu confesso que, quando a presidente me ligou para dizer que a equipe econômica tinha decidido pela CPMF, eu fiz uma ponderação", disse."A situação do governo já não é boa aos olhos da população. Não é boa aos olhos do Congresso. O governo sofrerá uma derrota fragorosa no Congresso. Será uma derrota política e outra econômica." Temer voltou a explicar sua declaração no início de agosto, quando disse que o Brasil precisaria de "alguém para reunificar o País".

"A declaração gerou muita controvérsia porque despertou o País. Alguém precisava dizer ao País que a crise é grave. Ficava um disfarce muito grande", justificou. Depois de ver o correligionário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, defender na semana passada a demissão do ministro Joaquim Levy, o vice reiterou o apoio ao titular da Fazenda. "A saída do Levy será prejudicial ao País. Vamos dar apoio expresso a ele."

Por Estado de São Paulo

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1 Comentário

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Com isto o governo do PT morreu. Só falta agora enterrar, sem choro, nem vela.
Alias, quem não tem reparado nos desvarios de Dilma, manifestados publicamente? Começou com a homenagem à mandioca e prossegue, a cada vez que a Presidenta discursa de improviso. Antigamente era o Lula quem costumava falar besteiras, agora parece que a nova Chefe de Estado se contaminou. Já houve, aqui na Internet, até quem sugeriu um exame neurológico, para tentar esclarecer as estranhas e sucessivas gafes presidenciais. Talvez seja essa a saída honrosa (ou menos desonrosa) para a governante em questão. continuar lendo